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ToggleCuritiba, 14 de agosto de 2023, escrito por Gilson Rodrigues. Você sabe o que é piercing microdermal? Esse é um estilo cada vez mais em voga, do qual é essencial entender melhor a respeito. Por isso, no artigo de hoje, iremos falar tudo o que você precisa saber sobre esse assunto.
Em uma era onde a personalização do corpo e a expressão individual ganham cada vez mais destaque, os piercings têm se tornado uma maneira popular e única de adicionar um pouco de brilho ao nosso visual.
Mas hoje, vamos explorar uma forma de piercing que vai além dos tradicionais brincos ou anéis de nariz. Bem-vindo ao mundo intrigante e inovador dos piercings microdermais!
Porém, você sabe o que é piercing microdermal ou mesmo qual é a sua história? Para entender melhor sobre o assunto, basta continuar a sua leitura nos parágrafos seguintes!
Para entender ainda melhor sobre o que é piercing microdermal, é interessante entender um pouco melhor a respeito da sua história.
Mas, quanto a esse respeito, devemos informar que a história da modificação corporal é tão antiga quanto a própria humanidade.
No entanto, o piercing microdermal, como o conhecemos hoje, é um fenômeno relativamente recente.
As origens das modificações corporais remontam aos tempos pré-históricos, com as tribos indígenas praticando formas de perfuração, tatuagem e escarificação para marcar rituais de passagem, status social, ou mesmo para fins estéticos.
A prática de perfuração do corpo ganhou popularidade no Ocidente durante a década de 1970, na Califórnia.
Foi um tipo de movimento impulsionado pela contracultura e pelos movimentos de liberdade de expressão.
O nascimento do piercing microdermal, no entanto, é mais recente e tem suas raízes na década de 2000.
Apesar de ser difícil apontar com exatidão quem inventou o piercing microdermal, sabe-se que essa inovação surgiu como uma resposta à necessidade de criar uma forma de piercing que fosse menos invasiva, mais segura e que fosse possível aplicar em qualquer parte do corpo.
Foi assim que, por volta do início dos anos 2000, o piercing microdermal começou a ganhar notoriedade. Os profissionais da modificação corporal desenvolveram uma técnica e um tipo de joia que permitia que um piercing fosse colocado em praticamente qualquer superfície plana do corpo.
Ao fazer isso, acabou abrindo novas possibilidades estéticas e expressivas.
A técnica microdermal representa uma verdadeira revolução na arte da perfuração do corpo, e continua a ser uma escolha popular entre os entusiastas de piercing até os dias atuais.
Com o passar do tempo, o piercing microdermal encontrou seu lugar não só na comunidade de modificação corporal, mas também no mainstream, com celebridades e influenciadores adotando e divulgando essa forma única de autoexpressão.
Hoje, o piercing microdermal é visto como uma maneira distinta e versátil de adornar o corpo, com uma variedade de joias disponíveis para combinar com qualquer estilo.
Seja para expressar a individualidade, celebrar a beleza ou marcar uma ocasião especial, o piercing microdermal é mais do que apenas uma moda passageira.
Na verdade é uma forma de arte corporal que veio para ficar. Por isso, entender o que é piercing microdermal é sim algo necessário.
Além de saber o que é piercing microdermal, é preciso entender quais são os possíveis riscos desse tipo de perfuração, certo?
Embora o piercing microdermal seja uma forma atraente de expressar a individualidade e a estética pessoal, também vem com uma série de riscos que devem ser considerados antes de se decidir por esse procedimento.
Como qualquer tipo de modificação corporal, os piercings microdermais envolvem quebrar a barreira da pele, o que pode levar a possíveis complicações.
Um dos principais riscos associados ao piercing microdermal é a possibilidade de infecção.
Como qualquer ferida aberta, os piercings podem se tornar um terreno fértil para bactérias se não forem devidamente cuidados.
Os sinais de uma infecção podem incluir vermelhidão, inchaço, dor e secreção de pus.
Outro risco potencial é a rejeição do corpo. O corpo humano pode reagir à presença do piercing como se fosse um objeto estranho, tentando expulsá-lo através da pele.
Quando isso acontece, pode levar a cicatrização e à migração do piercing, onde o piercing se move da sua posição original.
A cicatrização é outra preocupação. Algumas pessoas têm uma tendência a desenvolver queloides, que são cicatrizes espessas e elevadas que se formam no local do piercing.
Esse tipo de cicatriz pode ser difícil de tratar e pode deixar marcas permanentes.
A depender do local do piercing microdermal, há também o risco de danificar nervos ou vasos sanguíneos.
Trata-se de algo particularmente relevante para piercings colocados perto de áreas com muitas terminações nervosas ou vasos sanguíneos grandes.
Por fim, algumas pessoas podem ser alérgicas aos materiais usados nos piercings, como o níquel. Essa alergia pode levar a irritação, erupção cutânea e desconforto.
Tenha em mente que a melhor maneira de minimizar esses riscos é trabalhar com um profissional de perfuração experiente e respeitável, seguir rigorosamente as instruções de cuidado pós-procedimento e comunicar qualquer sintoma incomum ao profissional que realizou a perfuração.
A saúde e a segurança devem ser sempre a prioridade quando se considera qualquer forma de modificação corporal.
A adoção de um piercing microdermal é como embarcar em uma pequena aventura que exige comprometimento e cuidado.
Assim como a tatuagem, é uma expressão corporal que precisa de atenção e carinho para cicatrizar corretamente e manter a sua beleza ao longo do tempo.
A seguir, vamos compartilhar algumas dicas de como cuidar do seu piercing microdermal para garantir uma boa cicatrização e evitar complicações.
A limpeza diária é essencial. Você precisará limpar a área do piercing com um sabão antisséptico ou uma solução salina, normalmente duas vezes ao dia.
Porém, procure ser gentil durante a limpeza, pois esfregar com muita força pode irritar a área e prejudicar a cicatrização.
Tente evitar tocar no piercing o máximo possível, ainda mais se estiver com as suas mãos sujas.
Nosso toque naturalmente leva bactérias para a área do piercing e pode contribuir para a ocorrência de uma infecção.
A maneira como você dorme pode afetar seu piercing. Tente não dormir diretamente sobre o piercing, em especial nos primeiros dias. A pressão excessiva e constante pode levar à migração do piercing.
O corpo precisa de energia e hidratação adequadas para se curar. Tenha a certeza de que está consumindo alimentos nutritivos e mantendo-se bem hidratado para apoiar o processo de cicatrização.
Piscinas, jacuzzis e banheiras podem abrigar bactérias que podem levar a infecções. É melhor evitar esses locais até que o piercing esteja por inteiro curado.
Fique atento aos sinais de infecção, como vermelhidão persistente, inchaço, dor ou secreção de pus. Se observar algum desses sintomas ou se a área do piercing parecer anormal de alguma forma, procure ajuda médica o quanto antes.
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