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ToggleCuritiba, 10 de outubro de 2024, escrito por Gilson Rodrigues. Microdermal Piercing: O piercing microdermal é uma forma inovadora e não convencional de modificação corporal que tem conquistado um espaço significativo no mundo da beleza e da moda. Ao contrário dos piercings tradicionais, o microdermal não possui uma entrada e saída visíveis, sendo fixado diretamente sob a pele, como um acessório de ponto único. Essa técnica permite que ele seja colocado em partes do corpo onde outros tipos de piercings não são viáveis, oferecendo infinitas possibilidades criativas para os entusiastas de piercings e tatuagens.
Com sua popularidade crescente, especialmente entre aqueles que já possuem tatuagens no braço, no pescoço ou nas mãos, o microdermal oferece uma estética única e personalizada. Ideal para quem busca uma forma mais discreta de expressão, ele complementa diversos estilos de tatuagem, como tatuagens minimalistas e tatuagens tribais. A escolha do material também é crucial para evitar complicações, sendo o titânio um dos mais recomendados pela sua biocompatibilidade com a pele.
Seja combinando com uma tatuagem no peito ou destacando-se como um acessório singular, o piercing microdermal atrai tanto homens quanto mulheres que apreciam a arte da modificação corporal. O interesse crescente por essa técnica também impulsiona profissionais e estúdios especializados, como a Visão Tattoo, a explorarem novas tendências e técnicas, garantindo segurança e resultados estéticos impressionantes.
Microdermal piercings são também conhecidos como dermal anchors ou single-point piercings. Eles diferem dos piercings tradicionais pois não possuem um ponto de saída, ancorando em um único ponto sob a pele. Este tipo de modificação pode ser aplicado em diversas áreas do corpo, proporcionando um visual único e destacado.
Uma das principais diferenças entre os microdermal piercings e os piercings convencionais está na técnica de inserção. Enquanto os piercings tradicionais atravessam a pele de um lado para outro, os microdermals fixam uma âncora sob a pele usando apenas um ponto de inserção. Essa técnica permite colocá-los em locais do corpo onde os tradicionais não seriam práticos.
Ademais, os microdermal piercings são menos visíveis e podem se incorporar na pele de maneira mais discreta. Por outro lado, exigem cuidados especiais durante a cicatrização devido à sua inserção única. Essas diferenças reforçam seu caráter exclusivo e possibilitam a aplicação em diferentes partes do corpo sem a necessidade de dois furos.
Os microdermal piercings pertencem a uma categoria mais ampla chamada de surface piercings. Dentro desta categoria, os dermal anchors são populares pela sua versatilidade. Os surface piercings, ao contrário, necessitam de dois pontos para inserção de uma barra de metal, permanecendo um tanto visíveis com a haste conectando-os sob a pele.
Já os dermal piercings utilizam uma âncora subdérmica semelhante a uma pequena base com uma ponta rosqueável para diferentes tipos de joias. Isso permite uma customização mais fácil e fácil troca da aparência externa. Seja para aqueles que buscam praticidade ou originalidade, esse tipo de piercing oferece opções diversas.
A fundação de um piercing microdermal é a âncora, que é inserida sob a camada da pele. Esta âncora possui um formato semelhante a uma pequena placa, que ajuda a manter a joia no lugar. A joia visível é fixada na âncora através de uma base rosqueada, permitindo uma variedade de designs e estilos.
Esta construção única faz com que o piercing fique firma, reduzindo o risco de rejeição pelo corpo. Além disso, devido à ausência de travessia dos tecidos, o tempo de cicatrização pode ser mais curto, exigindo cuidados específicos para evitar infecções. Os materiais mais comuns usados são aço cirúrgico e titânio, por sua biocompatibilidade.
O procedimento de perfuração para um microdermal piercing envolve várias etapas delicadas. É fundamental escolher o local apropriado no corpo, utilizar as ferramentas corretas, realizar a perfuração com precisão e inserir a âncora adequadamente para garantir a segurança e sucesso do procedimento.
Escolher o local para um microdermal piercing é crucial. Deve ser uma área plana, preferencialmente com uma camada de gordura entre a pele e o osso, tornando o piercing mais estável e confortável. Locais populares incluem a clavícula, rosto e antebraços.
É importante considerar a anatomia do corpo e como o piercing pode afetar movimentos diários ou causar desconforto. O local escolhido deve permitir a pele segurar o piercing com firmeza, evitando áreas de alta fricção. A escolha inadequada do local pode levar a problemas como rejeição ou infecções.
As ferramentas para este procedimento precisam ser específicas e de alta qualidade. Uma das principais é o dermal punch, que perfura a pele removendo uma pequena quantidade de tecido, criando espaço para a âncora do piercing. Além disso, agulhas especializadas podem ser utilizadas.
Outro equipamento essencial é a pinça, usada para manusear o piercing durante a inserção. Todo material deve ser esterilizado para prevenir contaminações. O uso de ferramentas inadequadas ou não esterilizadas pode resultar em complicações graves, por isso a escolha e manutenção do equipamento é crítica para o sucesso do procedimento.
A perfuração em si é um processo que requer precisão e habilidade. O dermal punch perfura a pele em um movimento rápido, removendo uma porção minúscula de tecido. Este procedimento deve ser executado por um profissional treinado para minimizar riscos.
A perfuração deve ser feita diretamente no local escolhido, garantindo que o punch não danifique nervos ou vasos sanguíneos. A profundidade precisa ser adequada para acomodar a âncora, que será inserida depois. A técnica correta ajuda a evitar complicações como infecções ou deslocamento do piercing.
Após a perfuração, a inserção da âncora é a próxima etapa. A âncora, peça que mantém o piercing fixo, deve encaixar-se perfeitamente no espaço criado pelo dermal punch. Ela deve estar posicionada de forma que a parte externa do piercing fique nivelada com a pele.
Este passo requer cuidado para não danificar a pele ao redor. A âncora deve ser escolhida de acordo com o tamanho da perfuração, garantindo que não haja pressão excessiva sobre os tecidos circundantes. Uma âncora bem inserida contribui significativamente para a cicatrização adequada e longevidade do microdermal piercing.
A escolha das joias para microdermal piercing é crucial para o estilo e compatibilidade com a pele. Diferentes tipos de joias, materiais recomendados e designs específicos, como topos decorativos e magnetizados, podem influenciar a experiência de quem usa.
Existem diversos tipos de joias para microdermal piercing, incluindo âncoras e topos removíveis. As âncoras são a base que permanece sob a pele e são projetadas para garantir estabilidade. Os topos, que são as partes visíveis acima da pele, vêm em vários estilos e formatos. Modelos populares incluem esferas simples, pedras preciosas e formas personalizadas. A diversidade de opções permite que o usuário personalize seu visual de acordo com suas preferências pessoais.
Materiais como aço inoxidável, titânio cirúrgico e niobium são frequentemente recomendados para joias de microdermal piercing devido à sua durabilidade e baixa reatividade com a pele. O titânio cirúrgico é leve e hipoalergênico, sendo ideal para pessoas com alergias metálicas. O aço inoxidável também é amplamente utilizado e geralmente mais acessível. Além disso, metais como o ouro podem ser uma escolha, embora menos comuns devido ao custo e potenttial de alergias. É importante escolher materiais de alta qualidade para minimizar riscos de infecção e irritação.
Os topos decorativos oferecem inúmeras possibilidades de estilização para microdermal piercing. Esses elementos podem incluir pedras incrustadas, designs criativos e até elementos magnetizados que permitem a troca rápida de adereços. Os topos magnéticos são inovadores e práticos, pois permitem que o usuário mude de aparência sem precisar remover a âncora. Esta flexibilidade atende tanto a quem busca um estilo discreto quanto quem prefere algo mais ousado e chamativo. Independentemente da escolha, os topos devem ser sempre compatíveis com a âncora para garantir conforto e durabilidade.
Após a colocação de um piercing microdermal, é fundamental cuidar adequadamente da área perfurada para evitar complicações. Os cuidados envolvem limpeza regular, manejo da dor e inflamação, e monitoramento constante para identificar sinais de infecção.
Para garantir a saúde e a boa cicatrização do piercing, a limpeza é crucial. Recomenda-se utilizar uma solução salina ou sabonete antibacteriano para higienizar a área perfurada diariamente.
Aplique a solução salina com um disco de algodão, evitando fricções excessivas, o que poderia irritar a pele. Banhos durante os primeiros dias devem ser cuidadosos, mantendo a área seca e limpa. Produtos contendo álcool devem ser evitados, pois podem ressecar a pele e causar irritação adicional.
É comum sentir algum grau de dor e inflamação após a perfuração. Para aliviar o desconforto, compressas frias podem ajudar, além de medicamentos anti-inflamatórios recomendados por profissionais de saúde.
Monitorar a dor é importante; se ela aumentar ou persistir, pode ser indicado procurar um especialista. Evitar roupas apertadas e fricção na área pode minimizar o risco de irritação, facilitando um processo de cura mais rápido e confortável.
Enquanto o piercing cicatriza, observe possíveis sinais de infecção, como vermelhidão intensa, inchaço excessivo ou secreção purulenta. É essencial entender a linha tênue entre a inflamação normal do processo de cura e a infecção.
Se sinais de infecção forem notados, consulte um profissional de saúde imediatamente. Manter o piercing tratado de modo consistente e higienizado é a chave para prevenir infecções e garantir uma cicatrização saudável e sem complicações.
Microdermal piercings, apesar de serem esteticamente atraentes, podem apresentar riscos como rejeição, deslocamento e cicatrização inadequada. A correta atenção a esses fatores é crucial para minimizar problemas e garantir um uso seguro e sem complicações.
A rejeição ocorre quando o corpo tenta expulsar o piercing, tratando-o como um objeto estranho. Isso pode ser influenciado por falta de cuidados adequados ou por características individuais da pele. A pele pode se tornar mais fina sobre a joia, o que pode levar à expulsão completa do implante.
Para minimizar o risco de rejeição, recomenda-se escolher materiais biocompatíveis como titânio ou aço cirúrgico. Seguir rigorosamente as orientações do profissional sobre cuidados pós-aplicação também é essencial. Se a rejeição iniciar, procurar um profissional qualificado para removê-lo pode evitar danos à pele e reduzir cicatrizes.
O deslocamento do piercing pode ocorrer devido a pressões externas, traumas ou mesmo erros na colocação inicial. Isso pode resultar em danos aos tecidos ao redor, causando dor e inflamação. O treinamento do profissional e a escolha de um estúdio confiável são passos críticos na colocação inicial.
Evitar roupas apertadas e acessórios que possam prender na joia ajuda a reduzir o risco de deslocamento. Em caso de deslocamento, é importante não tentar ajustá-lo em casa; buscar assistência profissional é crucial para evitar mais danos aos tecidos e garantir uma recuperação correta.
A cicatrização do piercing microdermal pode ser um processo longo e, por vezes, complexo. Hipergranulação é um problema comum que se manifesta como excesso de tecido ao redor da joia, formando uma massa carnosa. Isso pode ocorrer devido a irritação persistente ou infecção leve.
Manter o piercing limpo, utilizando soluções salinas específicas, é uma prática essencial para promoção da cicatrização. Evitar manipular o piercing com mãos sujas e escolher produtos de limpeza de qualidade médica pode prevenir complicações. Em caso de hipergranulação, profissionais podem tratar o problema com cremes antibacterianos ou remoção cirúrgica do excesso de tecido.
Os piercings microdermais oferecem versatilidade e podem ser aplicados em várias áreas do corpo. Algumas das localizações mais frequentes incluem o peito, as costas inferiores, o rosto e as bochechas, além do pescoço e a região clavicular.
A área do peito é bastante procurada para piercings microdermais devido à sua visibilidade e ao impacto visual. Os piercings podem ser aplicados próximos ao esterno ou ao longo da linha dos ombros.
A pele nesta região é relativamente plana, o que facilita a fixação do piercing microdermal. Quem escolhe o peito para aplicação geralmente busca destacar essa área do corpo com um toque de brilho ou adicionar um detalhe às tatuagens existentes.
As costas inferiores são outra área popular para microdermais, especialmente na parte central acima do cóccix. Essa localização é atraente para aqueles que buscam um piercing que permaneça discretamente coberto no ambiente de trabalho, mas revelado em ocasiões sociais.
A fixação do piercing é facilitada pela camada de gordura entre o osso e a pele, proporcionando maior estabilidade e adesão. Esse local é ideal para criar um efeito simétrico, muitas vezes combinando dois ou mais piercings para um visual mais atraente.
Os piercings microdermais na face, especialmente nas bochechas, são uma escolha ousada e inovadora. Eles permitem destacar características faciais e adicionar um elemento decorativo único. Devido à visibilidade constante, é crucial que a aplicação seja feita por um profissional experiente.
O cuidado é essencial para evitar infecções ou deslocamentos do piercing. A fixação ocorre na camada média da pele, exigindo atenção durante a cicatrização para que o piercing permaneça alinhado e atraente, seguindo os contornos naturais do rosto, inclusive das maçãs do rosto.
A região do pescoço, particularmente a área da clavícula, é frequentemente escolhida para piercings microdermais. Esta localização permite destacar um colar de pérolas ou uma corrente delicada, somando charme ao estilo.
O nape do pescoço também é uma opção devido à sua superfície relativamente plana e à capacidade de misturar-se com um penteado curto ou cabelo preso. É importante assegurar que o área esteja limpa e protegida para minimizar riscos de inflamação e favoreça uma boa cicatrização.
O piercing microdermal traz uma beleza única à pele, mas há aspectos importantes a serem considerados, como o impacto de atividades físicas e o uso de determinados tipos de vestuário. O período de cura também é uma fase crítica, exigindo cuidados específicos para garantir uma cicatrização adequada.
Durante o período de cura, que costuma durar entre 8 a 12 semanas, é essencial limitar atividades físicas intensas. Movimentos repetitivos ou esportes de contato podem causar deslocamento ou irritação do piercing.
Para evitar complicações, esportes como natação ou aqueles que utilizam equipamentos apertados ou que pressionam a área do piercing devem ser evitados. Uma proteção adequada, como curativos especializados, pode ser utilizada para minimizar riscos.
O uso de roupas apertadas ou acessórios que possam prender ou puxar o piercing deve ser evitado para não comprometer a cicatrização. Roupas leves e soltas são recomendadas para garantir conforto e proteção.
É importante considerar que certos tecidos podem causar atrito, irritando a área perfurada. Optar por tecidos macios e evitar aqueles que soltem fiapos pode ajudar na proteção do local.
A duração do período de cura varia, mas geralmente leva cerca de 3 meses para a completa cicatrização. Durante esse tempo, é crucial seguir cuidados essenciais, como a limpeza diária e evitar exposição excessiva ao sol e à umidade.
Produtos específicos, como soluções salinas, podem ajudar na cicatrização. Monitorar sinais de infecção, como vermelhidão ou secreção, é vital. Aconselha-se buscar orientação de um profissional em caso de complicações.
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